terça-feira, 9 de agosto de 2011
Nesta segunda edição, Lollipop é também Blush - a festa.
Uma parceria com a DJ, produtora cultural e performer Palomita, que realiza esta festa trimestramente em Belo Horizonte.
A presença dos performers será bombástica.
Estouro absoluto. Que mistura ilustres figuras da arte contravenção da cidade e outras convidadas glamurs!
Uma parceria com a DJ, produtora cultural e performer Palomita, que realiza esta festa trimestramente em Belo Horizonte.
A presença dos performers será bombástica.
Estouro absoluto. Que mistura ilustres figuras da arte contravenção da cidade e outras convidadas glamurs!
Performers
Danislau Também
foto: peruzzo - przlab
Louco de verdade. Né só cabelim não. Dentinho regaçado e tudo. Cicatriz no canto da boca, de facada. Sorrindo agora, mas com lágrimas guardadas pra mais tarde. Arrebatado como um lago pingado de chuva. De vez em qdo, cair no chão por querer. Pouco louco? Bermudas originais dos anos 80. Prazer em se auto cuspir. Alguma hipocondria. Jamais jogar areia sobre qualquer paixão. Contato direto com dionísio, de vez em qdo lançar semente de mim sobre as pedras de cachoeira. Ser por correção, ser por natureza. Projetos de pajelança adiados pra depois da tempestade. Imersão no caldo quente dos sentimentos, dispensando toalhinha. Sem fé, mas com verve. Solipsista por designação dos astros, lavo minhas mãos, a culpa não será minha. Confiança no deus que mora no correr dos fatos. Aguardando o último momento da vida, já claramente previsto: ouvindo som sozinho em apartamento no rio de janeiro, brisa e vista para o mar, quanta bagunça, quanta cachaça, quantas lágrimas guardadas para nunca chorá-las, eis que choro, tchau pra todo mundo, acabei de gozar na pedra.
Marcelle Louzada
foto:Luana Magrela
Artista do corpo, investiga as relações entre corpo e vida pública. Gosta de habitar lugares desconhecidos e se colocar em situações inusitadas. O foco de seus trabalhos atuais se relacionam com questões do gênero feminino. Boa cozinheira, gosta de preparar jantares para os amigos e conversar sobre arte, cultura, educação e política.
Cássia Nunes
Existência em estado de quase, se movimentando e deformando conforme o vento leva. Quase rio, quase chuva. Iniciar e não terminar algo é sua principal atividade, o que a levou a entender sua vocação para a lentidão, o repouso e o nada. Se descobriu cronicamente viciada na ansiedade causada pela latência das relações e situações da vida, para o que não busca tratamento. Quase pessoa, quase artista, quase mulher. Seu hobby predileto consiste em idealizar projetos e postá-los em seu blog, onde constrói diariamente seu quase curriculum vitae.
Ana Reis
Performer até nas horas vagas, já sonhou ser patinadora de supermercado e dançarina do Chacrinha. Adora tudo o que é démodé e é capaz de passar horas a fio olhando araras empoeiradas de brechó. Desenvolveu sua corporalidade com um pé na água do rio e outro no asfalto quente, embalada por uma gira de caboclo em noites de lua cheia.
Mari Pelizer
foto: Marco Nagoa
Performer da vida, aventureira nas artes. Intensa e provocadora, deixa seu recado por onde passa! Doce turbilhão de emoções!
Solana
mas cara per sona
Glamour Garcia
Glamour Garcia é um novo conceito em apresentações. De São Paulo vem trazendo irreverência, drama e claro, muito GLAMOUR!!!
Lucas Dilan
"Trouxa para sedimentação do eu"
DJS
Palomita
Além de DJ, Palomita é produtora cultural, diretora de videoclipes em stop motion, fotógrafa e performer.
É uma das pioneira em Minas Gerais a apresentar um set recheado de Folk, Chalga, Punk Cigano, Fanfarra e afins, garimpou toda a musicalidade da Sérvia, Bulgária, Romênia e é fã de carteirinha de Gogol Bordello e Emir Kusturica.
Produz a Blush - a festa, que acontece trimestralmente em BH. Sua discotecagem passeia pelo brega, anos 80, rock brasileiro e por ai vai....
Em parceria com a Lollipop a DJ está preparando novidades em seu set trazendo músicas feitas pelo músico mineiro Luiz Rocha especialmente para a festa e performances que acontecerão durante a sua discotecagem.
Com direito a muito glamour, luxo, purpurina, sexo, drogas e o bom e velho rock n’roll, a DJ promete fazer a cidade de Uberlandia pedir mais e grita alto..”400 kilômetros para uma noite só... não, não, não!!!”
Saiba mais da DJ no www.djpalomita.blogspot.com
Francesca Fermata
Estudante de Artes visuais, design gráfico. Que sempre que pode se arrisca como Dj para tirar a poeira dos esqueletos na pista...
Tudo isso baseado na contemporaniedade que me pode ser permitida, em um misto de antropofagia vou me reinventando em busca de novas sensações corpóreas e sensoriais.
Além de DJ, Palomita é produtora cultural, diretora de videoclipes em stop motion, fotógrafa e performer.
É uma das pioneira em Minas Gerais a apresentar um set recheado de Folk, Chalga, Punk Cigano, Fanfarra e afins, garimpou toda a musicalidade da Sérvia, Bulgária, Romênia e é fã de carteirinha de Gogol Bordello e Emir Kusturica.
Produz a Blush - a festa, que acontece trimestralmente em BH. Sua discotecagem passeia pelo brega, anos 80, rock brasileiro e por ai vai....
Em parceria com a Lollipop a DJ está preparando novidades em seu set trazendo músicas feitas pelo músico mineiro Luiz Rocha especialmente para a festa e performances que acontecerão durante a sua discotecagem.
Com direito a muito glamour, luxo, purpurina, sexo, drogas e o bom e velho rock n’roll, a DJ promete fazer a cidade de Uberlandia pedir mais e grita alto..”400 kilômetros para uma noite só... não, não, não!!!”
Saiba mais da DJ no www.djpalomita.blogspot.com
Francesca Fermata
Estudante de Artes visuais, design gráfico. Que sempre que pode se arrisca como Dj para tirar a poeira dos esqueletos na pista...
Tudo isso baseado na contemporaniedade que me pode ser permitida, em um misto de antropofagia vou me reinventando em busca de novas sensações corpóreas e sensoriais.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
terça-feira, 5 de abril de 2011
Relatos e Reflexões
A festa Lollipop foi um sucesso. Há os que adoraram e há os que se incomodaram e nunca mais voltarão. Há os que foram e esperam a próxima e os que não foram e lá estarão em outras edições. Daí o êxito. A diversidade é feita de múltiplas percepções e juízos. A proposta não é ser uma “baladinha divertida” e sim uma experiência feita de diversão e arte, de estranhamentos, contrastes e convivências. Uma oportunidade de perceber um pouco mais da pluralidade da cidade e das dinâmicas sociais que moldam conceitos e preconceitos.
Para nós artistas que trabalhamos na festa foi uma batalha. Era de fato uma ocupação de um espaço instituído. O lugar tem seu modus operandi. Funciona há mais de uma década, recebendo shows de Drags locais e nacionais com qualidades muitos especiais que merecem admiração e respeito. Quem foi pode conferir um pouco desse universo Queen. Também marcaram presença os Gogo Boys, um tanto imaturos na suas escolhas de figurino e movimentos, mas que agregam valor ao contexto. O público em maioria, eram de pessoas que já freqüentam a casa, o que era a idéia da festa. A mistura. E este mix foi de aproximadamente 550 pessoas.
Quanto a tal batalha, para ter uma idéia é só imaginar como foi parar uma pista “bombando” para colocar a ‘mulher sobre torno’, performance de Ana Reis (linda, densa e estonteante) que por cerca de 20 minutos, deixou boquiaberta a maioria dos presentes. O trabalho é por demais envolvente e convida ao transe a partir do manipulação do corpo feminino entre objetos e movimentos, ao som de um batuque afro e gritos por ela emanados ao microfone sob efeito de distorção. Em seguida, abrindo o show das Drags aparece a minha figura, que utilizando de signos importantes no meio – sapatos de salto e bunda de fora, dançou de forma enérgica com o ‘corpo sem face’, mascarado pelo próprio cabelo, ao som de Meredith Monk. Já o Castor criou seu ambiente místico a partir de uma persona de salto, vestido retrô e máscara, e se apropriou do espaço criando signos materializados dentro de um quarto de vidro, conhecido como aquário, e depois caminhou pela festa dilatando sua presença cabalística. E a Luana Diniz que sob a figura mascarada da Solana se transformou num espectro surrealista, desencaixada no tempo/espaço, que parecia constituir-se numa onipresença um tanto perturbadora durante toda a festa.
Se tais presenças já seriam intrigantes num “meio Cult”, ali elas estavam potencializadas pela distância que em geral se da com a arte contemporânea.
As DJs Lu Guedes, Mari Tanús e Francesca Fermata levaram um outro estilo de som que normalmente não é tocado ali, do eletro rock a David Bowie e Yma Sumac, tudo junto misturado. Sem contar que também se apresentaram como personas, cujas presenças reforçaram o estranhamento sedutor da proposta. Também a VJ Boris deu um toque super especial, mesclando vídeos de arte com outros baixados da internet, promovendo vários diálogos visuais.
Não há como ter saído ileso da festa. O público que não está acostumado com o ambiente, esteve com travestis, casais gays se beijando, e toda a variedade que compõe o grupo GLBT da cidade. Uma experiência para aprender com a convivência, o respeito e a desmistificação de tais espaços e condutas.
Ouvi de algumas mulheres o relato da sensação de estarem submetidas a um certo “preconceito ao reverso”. O normal ali é não ser heterossexual. Achei incrível os depoimentos, pois a festa de forma pacífica, oportunizou às pessoas do perfil “branco social”, burgues, universitário e hetero a sentirem um pouco do que vivem os que sofrem cotidianamente a repressão de suas presenças na sociedade. Nada melhor do que a experiência para gerar reflexões. Salientando que nada se deu no plano da violência física, mas numa atmosfera que revela contextos sociais. Não ouvi de nenhum homem hetero queixas de serem cantados além dos limites e nem sequer dentro dos limites, idéia que habita o imaginário de muitos, o medo de ser “atacado”. Neste sentido percebemos o respeito dos gays que levam famas injustas, por fatos pontuais que são tomados como generalizações.
Em se tratando da casa, houveram reclamações pertinente do público sobre a demora na fila para entrar, a falta de banheiros mais adequados para as mulheres e o despreparo dos garçons no atendimento. De fato este são problemas estruturais. Numa reunião com o promoter Robson Ax, expus tais questões num balanço crítico construtivo da festa. Na próxima edição estas questões serão amenizadas por estratégias que já elaboramos e estão sendo propostas aos donos da Heavan. Assim vamos construindo espaços mais dignos na cidade. Através do posicionamento, do experimento e da proposição.
Posso afirmar que a Lollipop é bem mais que uma festa. É uma proposta performativa no sentido da ação ocupação, pensada a partir da inquietude, da permeabilidade, da investigação e reflexão crítica, que convida os presentes a se deslocarem de suas referências habituais e perceberem um pouco mais a rede de complexidades tramadas nesta Uberlândia feita de tantas Uberlândias.
Os registros podem ser conferidos pela ótica e sensibilidade de Marco Nagoa, Guarani Lavour e Gastão Frota neste blog.
Sinta-se convidada e convidado para a próxima edição daqui alguns meses. E viva a diversidade!
Para nós artistas que trabalhamos na festa foi uma batalha. Era de fato uma ocupação de um espaço instituído. O lugar tem seu modus operandi. Funciona há mais de uma década, recebendo shows de Drags locais e nacionais com qualidades muitos especiais que merecem admiração e respeito. Quem foi pode conferir um pouco desse universo Queen. Também marcaram presença os Gogo Boys, um tanto imaturos na suas escolhas de figurino e movimentos, mas que agregam valor ao contexto. O público em maioria, eram de pessoas que já freqüentam a casa, o que era a idéia da festa. A mistura. E este mix foi de aproximadamente 550 pessoas.
Quanto a tal batalha, para ter uma idéia é só imaginar como foi parar uma pista “bombando” para colocar a ‘mulher sobre torno’, performance de Ana Reis (linda, densa e estonteante) que por cerca de 20 minutos, deixou boquiaberta a maioria dos presentes. O trabalho é por demais envolvente e convida ao transe a partir do manipulação do corpo feminino entre objetos e movimentos, ao som de um batuque afro e gritos por ela emanados ao microfone sob efeito de distorção. Em seguida, abrindo o show das Drags aparece a minha figura, que utilizando de signos importantes no meio – sapatos de salto e bunda de fora, dançou de forma enérgica com o ‘corpo sem face’, mascarado pelo próprio cabelo, ao som de Meredith Monk. Já o Castor criou seu ambiente místico a partir de uma persona de salto, vestido retrô e máscara, e se apropriou do espaço criando signos materializados dentro de um quarto de vidro, conhecido como aquário, e depois caminhou pela festa dilatando sua presença cabalística. E a Luana Diniz que sob a figura mascarada da Solana se transformou num espectro surrealista, desencaixada no tempo/espaço, que parecia constituir-se numa onipresença um tanto perturbadora durante toda a festa.
Se tais presenças já seriam intrigantes num “meio Cult”, ali elas estavam potencializadas pela distância que em geral se da com a arte contemporânea.
As DJs Lu Guedes, Mari Tanús e Francesca Fermata levaram um outro estilo de som que normalmente não é tocado ali, do eletro rock a David Bowie e Yma Sumac, tudo junto misturado. Sem contar que também se apresentaram como personas, cujas presenças reforçaram o estranhamento sedutor da proposta. Também a VJ Boris deu um toque super especial, mesclando vídeos de arte com outros baixados da internet, promovendo vários diálogos visuais.
Não há como ter saído ileso da festa. O público que não está acostumado com o ambiente, esteve com travestis, casais gays se beijando, e toda a variedade que compõe o grupo GLBT da cidade. Uma experiência para aprender com a convivência, o respeito e a desmistificação de tais espaços e condutas.
Ouvi de algumas mulheres o relato da sensação de estarem submetidas a um certo “preconceito ao reverso”. O normal ali é não ser heterossexual. Achei incrível os depoimentos, pois a festa de forma pacífica, oportunizou às pessoas do perfil “branco social”, burgues, universitário e hetero a sentirem um pouco do que vivem os que sofrem cotidianamente a repressão de suas presenças na sociedade. Nada melhor do que a experiência para gerar reflexões. Salientando que nada se deu no plano da violência física, mas numa atmosfera que revela contextos sociais. Não ouvi de nenhum homem hetero queixas de serem cantados além dos limites e nem sequer dentro dos limites, idéia que habita o imaginário de muitos, o medo de ser “atacado”. Neste sentido percebemos o respeito dos gays que levam famas injustas, por fatos pontuais que são tomados como generalizações.
Em se tratando da casa, houveram reclamações pertinente do público sobre a demora na fila para entrar, a falta de banheiros mais adequados para as mulheres e o despreparo dos garçons no atendimento. De fato este são problemas estruturais. Numa reunião com o promoter Robson Ax, expus tais questões num balanço crítico construtivo da festa. Na próxima edição estas questões serão amenizadas por estratégias que já elaboramos e estão sendo propostas aos donos da Heavan. Assim vamos construindo espaços mais dignos na cidade. Através do posicionamento, do experimento e da proposição.
Posso afirmar que a Lollipop é bem mais que uma festa. É uma proposta performativa no sentido da ação ocupação, pensada a partir da inquietude, da permeabilidade, da investigação e reflexão crítica, que convida os presentes a se deslocarem de suas referências habituais e perceberem um pouco mais a rede de complexidades tramadas nesta Uberlândia feita de tantas Uberlândias.
Os registros podem ser conferidos pela ótica e sensibilidade de Marco Nagoa, Guarani Lavour e Gastão Frota neste blog.
Sinta-se convidada e convidado para a próxima edição daqui alguns meses. E viva a diversidade!
domingo, 3 de abril de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
Conceito
Lollipop
A festa que acontecerá no dia 26 de março (sábado), vem com uma proposta de ampliar os limites dos nichos na cidade, atravessando “paredes” físicas e sociais.
Muito se tem pensado sobre os processos de ocupação, permeabilidade, pertencimento e diversidade. Neste sentido propõe-se um grande caldeirão, misturando performance art com shows de drags, dançarinos da noite e DJs de diferentes tribos.
A boate é um dos patrimônios da cidade e funciona a cerca de 15 anos. Já passou por diferentes donos, concepções, reformas e nomes, e se constitui hoje em sua estrutura física, numa das melhores casas noturnas da cidade, com amplo espaço, duas pistas de dança, área para fumantes e outros ambientes. Curiosamente conta com um ‘dark room’. A aparelhagem de som é de excelente qualidade.
Em seu histórico, a Heaven é marcada por estigmas associados aos conceitos e preconceitos de seu “perfil underground”. Recebeu e recebe uma diversidade de pessoas e grupos, e assegura um lugar de expressão e divertimento para o público GLS, que por diferentes motivos tende a se configurar em guetos.
Neste sentido Lollipop tem a proposta de ocupação, ou intervenção a partir de aproximações de nichos relativamente distintos, misturando artistas performers da cidade, com show de drags, DJs, público da casa, público do goma, estudantes, curiosos e outras tribos.
Será uma noite, no mínimo instigante! Uma proposta de maior permeabilidade nesta cidade feita de tantas Uberlândias.
A festa que acontecerá no dia 26 de março (sábado), vem com uma proposta de ampliar os limites dos nichos na cidade, atravessando “paredes” físicas e sociais.
Muito se tem pensado sobre os processos de ocupação, permeabilidade, pertencimento e diversidade. Neste sentido propõe-se um grande caldeirão, misturando performance art com shows de drags, dançarinos da noite e DJs de diferentes tribos.
A boate é um dos patrimônios da cidade e funciona a cerca de 15 anos. Já passou por diferentes donos, concepções, reformas e nomes, e se constitui hoje em sua estrutura física, numa das melhores casas noturnas da cidade, com amplo espaço, duas pistas de dança, área para fumantes e outros ambientes. Curiosamente conta com um ‘dark room’. A aparelhagem de som é de excelente qualidade.
Em seu histórico, a Heaven é marcada por estigmas associados aos conceitos e preconceitos de seu “perfil underground”. Recebeu e recebe uma diversidade de pessoas e grupos, e assegura um lugar de expressão e divertimento para o público GLS, que por diferentes motivos tende a se configurar em guetos.
Neste sentido Lollipop tem a proposta de ocupação, ou intervenção a partir de aproximações de nichos relativamente distintos, misturando artistas performers da cidade, com show de drags, DJs, público da casa, público do goma, estudantes, curiosos e outras tribos.
Será uma noite, no mínimo instigante! Uma proposta de maior permeabilidade nesta cidade feita de tantas Uberlândias.
Performance - Disforia
Performance - Variações na Encruzilhada
Performance - Mulher sobre Torno
Performance de Ana Reis
Uma mulher sobre um torno de cerâmica move-se constantemente envolta de si mesma, manipula objetos e cores, provoca alterações em seu rosto, amplifica e distorce sua respiração e voz. Jogando com elementos estéticos/ideológicos/míticos do feminino, explora as identidades possíveis de serem "acopladas" ao seu corpo numa recriação dos modos pelos quais ele se mostra ao outro. Instaura-se um ritual/um show/um teste, que pode ser também um convite ao delírio.
Show de Drags
Dzi Croquettes
Vai ai uma dica:
p/ quem não viu o documentário Dzi Croquettes. assita!
foi um grupo que marcou presença no período de ditadura no país, deixando influências consideráveis no movimento artistico brasileiro e mundial, colocando em xeque questões de gênero, liberdade, sexualidade e expressão.
link para download:
http://acervonacional.blogspot.com/2010/09/dzi-croquettes.html
terça-feira, 15 de março de 2011
O que é afinal?
Assinar:
Postagens (Atom)