quarta-feira, 4 de julho de 2012




E vem ai a 4ª edição da Lollipop! Desta vez como festa de abertura do " Olhares sobre o corpo " que acontece há 9 anos em Uberlândia. Um evento que possibilita um fluxo de estudos sobre as relações contemporâneas na dança, teatro, artes visuais e performance.

Mais uma vez, a festa promete um caldo mix de artista de diferentes linguagens, drags, gogos e tudo mais que uma casa de show como a Heaven tem para oferecer à cidade. Qualidade e resitência; diversidades e possibilidades!!!




Performers 4ª ed.

Solana



Da sombra

O ventre

Possa nova

Sobre o tempo

Tem pó e po e ira

massiva

Presente, onírica.



Marcelle Louzada



gosta de banhos: quentes, demorados, banhos de lua, banhos de creme, banhos acompanhados e bem molhados...
interessa-se pelo descanso, escalda-pés, pelas máscaras faciais e pelas utilidades da Babosa


Ricardo Alvarenga



foto: Luana Magrela

O "entre" é o lugar.
Entre o que há de masculino e feminino, existo.
E é ai que existimos nós.
Sem face, sem boca, te janto e me sirvo.
Aceitas?


Castor



Ancoro a luz,
Acesso meus coexistentes eus multidimensionais,
Abençoam-nos guias mestres anjos extraterrestres elementais...
Oro:

“Eu performo com a finalidade de coexistir
Subvertendo a forma selo a matriz da arte
Com o tom auto-existente da presença
Eu sou guiado pelo poder da intuição”


Cássia Nunes




Consultora de jardinagem artificial. Cria ambientes relacionais entre corpos vegetais e humanos, partindo da observação das tramas de folhas, pétalas, peles e fazendas de tecidos. Considera como elementos necessários para suas composições, as interações “corpo-vestimenta” e o modo como diferentes pessoas caminham sobre a grama ou se deslocam no meio de um matagal.



Caroliny Pereira



Bifurca,
entre a reticência e a ressonância.
O desvio a orienta.

Oriente

É,
impressões sensoriais
condensadas em traduções perceptivas
que manifestam-se em ações
tão ínfimas
quanto o devir.


Fernanda Amaro



foto: Pedro Sicari

flexões verbais para tempos infinitos. reperformance.



Discotecagem



DJ Palomita


foto: Bruno Senna



Paloma Parentoni é uma profissional multifacetada que, além de discotecar como a DJ Palomita, é produtora cultural, diretora de videoclipes, performer, idealizadora do projeto O trajeto do Afeto e também escritora integrante do blog “Solteiras e Descoladas”.

Palomita é uma das primeiras mulheres DJ em Minas Gerais e apresenta um set cheio de novidades musicais que traz ritmos como o Folk, Chalga, Punk Cigano, Fanfarra e afins, garimpando toda a musicalidade da Sérvia, Bulgária, Romênia.

O trabalho da DJ Palomita foge ao usual, agregando a apresentação musical, pinceladas de performance, que oferecem sensações e sentimento de reconhecimento ao público presente.

Junto a Ricardo Koctus (Pato fu) criou em 2009 a festa Move Your Ass, para o lançamento do videoclipe “Por Você e Ninguém Mais” de Ricardo Koctus, em sua carreira solo, com direção, atuação, produção e roteiro assinado por ela.

Ainda em 2009, “tocou” no FETO – Festival Estudantil de Teatro, abrindo o show do cantor Lucas Santtana e desde então se envolveu com artistas das artes cênicas na cidade de Belo Horizonte.

Na Blush- A festa produzida por ela, passeia pelo brega, anos 80, rock brasileiro e pesquisa as novas bandas independentes para apresentar ao público.

DJ selecionada em 2010 pelo Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte - FIT 2010 para a Mostra de Movimentos Urbanos do Festival , tocou como DJ na noite de abertura e, durante o Festival, integrando o Coletivo DJéias.

No último ano, teve a oportunidade de apresentar seu set em festas de destaque no cenário Belo Horizontino como “Sexta Básica- Panis e Circenses”, “I.N.C.R.I.V.E.L” e “S.E.N.S.A.C.I.O.N.A.L.” , tocou na abertura dos shows das bandas argentinas Violentango e Tulús e esteve pela primeira vez na noite paulistana convidada pela casa galeria Estúdio Lâmina na festa de encerramento da exposição Polimorfo de nós.

O resultado de tudo isso é inexplicável, é preciso ouvir para sentir.



DJ Ana Zumpano



entre as aleluias e agonias de ser, as sensibilidades sem governo.
delicada e arredia. fazedora de arte, invocada em música e dança.
eterna investigadora da vida.


DJ Grazie



DJ GRAZI: veterinária, bióloga, mulher maravilha, ex-neurótica, ex-personagem do filme do Tim Burton que nunca foi ao ar, transitando pelo universo dos animes e 9gag, a mulher das anilhas e das redes invisíveis vai capturar você com acervo musical variadíssimo e exótico que gruda que nem carrapato, só para depois ela te catalogar e devolver para o vôo.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

3ª edição

entre antes da 1:00h e pague R$ 1,99.



A Lollipop vem se configurando como um evento ímpar em Uberlândia, proporcionando um espaço aberto a experimentações e ocupações performáticas na Heaven Disco - boate gay que há quinze anos faz história nos processos de resistência e de luta contra o preoconceito na cidade.

A mistura de performance arte, com show de Drag Queens e go go boys, garante um caldo farto para esta receita híbrida de balada/festival.

Essa mistura traz em si a potência antropofágica de alimentar-se do outro, ao mesmo tempo que é por ele devorado, numa experiência de rupturas de barreiras sociais que desintegram paredes guetificadas e dilui o proconceito entre diferentes.

Performers da 3ª ed.



Samuel Giacomelli nasceu no meio do Sertão Pequeno por parto normal com ajuda de fórceps e orações. Quando pequeno tinha certo que o mundo terminava no final da rua. Por isso rabiscava caminhos o dia todo deitado sobre o tapete verde da sala, comendo biscoito e assistindo TV. Por vezes coloca(va) algum LP pra rodar, herança da vovó. Brotavam dos sons e imagens amigos que ficaram guardados dentro de potes de maionese depois que saiu de casa. Percebeu que o fim do mundo era um pouco mais longe do que imaginava, mas ainda não se atinou à dimensão, nem pra fora, nem pra dentro. Para figurar no mundo é hoje membro do Coletivo Teatro da Margem. Foi membro fundador do extinto grupo performático Bando Grito. Foi membro fundador de várias idéias extintas. Foi membro extinto de várias idéias fundadoras. Mas nada disso vale tanto quanto o fato de ser inteiro. Descobriu que podia levar brincadeira a sério. Subiu ao palco pela primeira vez em 1998, quedou-se embasbacado e mijou-se todo fazendo a alegria do público. Buscou especializar-se nesse embuste. Saiu da universidade especializado (Artes Cênicas – UFU), mas não se atrelou a nenhum papel. Continua a rabiscar caminhos. Busca manter o pé quente e a cabeça fria. Apoia-se em tentativas e erros - e acertos só se for com força e em cheio no cerebelo para fazê-lo parar de vez. E assim vai...







Fernanda Amaro
é geógrafa, artista, performer. Viajante. Envereda pelos becos da cidade e pelas galerias das matas. Abre os caminhos. Tem uma rosa dos ventos incorporada, que inverte o sul e o norte. Extemporânea. Estranha. Estrangeira. Extravagante. Conhece alguns atalhos. Constrói desvios e outras vias. Consegue andar no breu. Tem as pupilas dilatadas. Às vezes prefere a sonoridade das palavras que seu significado. Seu oráculo é o Wittmann e sua reza é o Rosa. Gosta de fazer mapas dos afetos e de levar a vida cartografando a e à deriva.





Mari Pelizer. Caleidoscópica!





Ricardo Alvarenga
é artista do corpo e da imagem. Investiga pontos de fuga e de convergência nas fronteiras entre o "eu" individual e o "eu" coletivo, tentando identificações que passam pelo espelhamento da corporalidade , onde reflexo e sujeito se confundem no que poderia ser chamado de "eu" e "o outro".



Solana
se vera




Thiago Costa
tags: hedonismo suave; telurico solipsismo; baruch spinoza; krishna damodara; sidartha gautama; instalaçao coreografica; urucum; chá; mutuca; vazio; memoria; azul; devendra; animal coletivo; india; araça; manifestaçao antropofaga; cachoeira; la fontaine; tartaruga; jesus cristo super star; aura geoloogica; spam; light room; om; etc.




Caroliny Pereira
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...
cipó



Cássia Nunes. Auxiliar para assuntos diversos, principalmente aqueles relacionados às geopolíticas do coração. Desenvolve trabalhos autônomos como cupido de feira, atuando principalmente nas banquinhas de frutas frescas. Cultua as dinvindades dos ventos, realizando sob encomenda os "Rituais do Sopro Movedor da Roda do Amor". Oferece aulas de respiração e relaxamento no topo de morros e no meio de planícies. Interessados, entrar em contato através do ares, de preferência subidos numa antena de rádio emitindo o seguinte som: fffffffffffsssssuuuuuuuuu.

Discotecagem


Grazie.




Moita Mattos
discotecagem tropicalista / música preta

descende da linhagem antropofágica de Oswald de Andrade e do existencialismo estético de Nietzche. suas discotecagens são garimpadas das suas experiências como músico, filosfo, rato de sebo, downloader fissurado, dançarino de festa e caçador de epifanias, transes e estados especiais de percepção.
créditos da foto: Douglas Luzz





João Carlos.
"Temos a arte para não morrer da verdade". - Friedrich Nietzsche