Lollipop
A festa que acontecerá no dia 26 de março (sábado), vem com uma proposta de ampliar os limites dos nichos na cidade, atravessando “paredes” físicas e sociais.
Muito se tem pensado sobre os processos de ocupação, permeabilidade, pertencimento e diversidade. Neste sentido propõe-se um grande caldeirão, misturando performance art com shows de drags, dançarinos da noite e DJs de diferentes tribos.
A boate é um dos patrimônios da cidade e funciona a cerca de 15 anos. Já passou por diferentes donos, concepções, reformas e nomes, e se constitui hoje em sua estrutura física, numa das melhores casas noturnas da cidade, com amplo espaço, duas pistas de dança, área para fumantes e outros ambientes. Curiosamente conta com um ‘dark room’. A aparelhagem de som é de excelente qualidade.
Em seu histórico, a Heaven é marcada por estigmas associados aos conceitos e preconceitos de seu “perfil underground”. Recebeu e recebe uma diversidade de pessoas e grupos, e assegura um lugar de expressão e divertimento para o público GLS, que por diferentes motivos tende a se configurar em guetos.
Neste sentido Lollipop tem a proposta de ocupação, ou intervenção a partir de aproximações de nichos relativamente distintos, misturando artistas performers da cidade, com show de drags, DJs, público da casa, público do goma, estudantes, curiosos e outras tribos.
Será uma noite, no mínimo instigante! Uma proposta de maior permeabilidade nesta cidade feita de tantas Uberlândias.
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