entre antes da 1:00h e pague R$ 1,99.
A Lollipop vem se configurando como um evento ímpar em Uberlândia, proporcionando um espaço aberto a experimentações e ocupações performáticas na Heaven Disco - boate gay que há quinze anos faz história nos processos de resistência e de luta contra o preoconceito na cidade.
A mistura de performance arte, com show de Drag Queens e go go boys, garante um caldo farto para esta receita híbrida de balada/festival.
Essa mistura traz em si a potência antropofágica de alimentar-se do outro, ao mesmo tempo que é por ele devorado, numa experiência de rupturas de barreiras sociais que desintegram paredes guetificadas e dilui o proconceito entre diferentes.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Performers da 3ª ed.
Samuel Giacomelli nasceu no meio do Sertão Pequeno por parto normal com ajuda de fórceps e orações. Quando pequeno tinha certo que o mundo terminava no final da rua. Por isso rabiscava caminhos o dia todo deitado sobre o tapete verde da sala, comendo biscoito e assistindo TV. Por vezes coloca(va) algum LP pra rodar, herança da vovó. Brotavam dos sons e imagens amigos que ficaram guardados dentro de potes de maionese depois que saiu de casa. Percebeu que o fim do mundo era um pouco mais longe do que imaginava, mas ainda não se atinou à dimensão, nem pra fora, nem pra dentro. Para figurar no mundo é hoje membro do Coletivo Teatro da Margem. Foi membro fundador do extinto grupo performático Bando Grito. Foi membro fundador de várias idéias extintas. Foi membro extinto de várias idéias fundadoras. Mas nada disso vale tanto quanto o fato de ser inteiro. Descobriu que podia levar brincadeira a sério. Subiu ao palco pela primeira vez em 1998, quedou-se embasbacado e mijou-se todo fazendo a alegria do público. Buscou especializar-se nesse embuste. Saiu da universidade especializado (Artes Cênicas – UFU), mas não se atrelou a nenhum papel. Continua a rabiscar caminhos. Busca manter o pé quente e a cabeça fria. Apoia-se em tentativas e erros - e acertos só se for com força e em cheio no cerebelo para fazê-lo parar de vez. E assim vai...
Fernanda Amaro é geógrafa, artista, performer. Viajante. Envereda pelos becos da cidade e pelas galerias das matas. Abre os caminhos. Tem uma rosa dos ventos incorporada, que inverte o sul e o norte. Extemporânea. Estranha. Estrangeira. Extravagante. Conhece alguns atalhos. Constrói desvios e outras vias. Consegue andar no breu. Tem as pupilas dilatadas. Às vezes prefere a sonoridade das palavras que seu significado. Seu oráculo é o Wittmann e sua reza é o Rosa. Gosta de fazer mapas dos afetos e de levar a vida cartografando a e à deriva.
Mari Pelizer. Caleidoscópica!
Ricardo Alvarenga é artista do corpo e da imagem. Investiga pontos de fuga e de convergência nas fronteiras entre o "eu" individual e o "eu" coletivo, tentando identificações que passam pelo espelhamento da corporalidade , onde reflexo e sujeito se confundem no que poderia ser chamado de "eu" e "o outro".
Solana
se vera
Thiago Costa
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Caroliny Pereira
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cipó
Cássia Nunes. Auxiliar para assuntos diversos, principalmente aqueles relacionados às geopolíticas do coração. Desenvolve trabalhos autônomos como cupido de feira, atuando principalmente nas banquinhas de frutas frescas. Cultua as dinvindades dos ventos, realizando sob encomenda os "Rituais do Sopro Movedor da Roda do Amor". Oferece aulas de respiração e relaxamento no topo de morros e no meio de planícies. Interessados, entrar em contato através do ares, de preferência subidos numa antena de rádio emitindo o seguinte som: fffffffffffsssssuuuuuuuuu.
Discotecagem
Grazie.
Moita Mattos
discotecagem tropicalista / música preta
descende da linhagem antropofágica de Oswald de Andrade e do existencialismo estético de Nietzche. suas discotecagens são garimpadas das suas experiências como músico, filosfo, rato de sebo, downloader fissurado, dançarino de festa e caçador de epifanias, transes e estados especiais de percepção.
créditos da foto: Douglas Luzz
João Carlos.
"Temos a arte para não morrer da verdade". - Friedrich Nietzsche
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